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Pedro Komura contabiliza série de ações em prol de Mogi das Cruzes

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Pedro Komura contabiliza série de ações em prol de Mogi das Cruzes

Trabalho do vereador, atual presidente da Câmara, reflete na vida dos mogianos. Parlamentar está na 8ª legislatura

O vereador Pedro Komura, de 63 anos, foi um dos que, com outros vereadores, intermediou uma série de projetos que acabaram concretizados e que, atualmente, refletem positivamente na vida dos mogianos. “Por isso, Mogi não sofreu tanto como outros municípios; graças a um trabalho que começou lá atrás”.

Ao longo de 29 anos de mandato, ele contabiliza no currículo a intermediação da chegada de significantes indústrias a Mogi das Cruzes a partir do final da década de 80, o aumento de empregos, o estímulo ao governo paulista para repassar 25% do ICMS arrecadado aos municípios e muito mais. O objetivo principal de Komura, formado em Administração Pública pela FGV e pós-graduado em Gerente de Cidade pela FAAP, sempre foi e continua sendo melhorar a vida dos mogianos e o desenvolvimento do município.

No final da década de 80, ainda quando Mogi ostentava o título de “cidade dormitório”, o parlamentar saiu à frente na criação de uma Comissão Especial de Vereadores (CEV) para captar a atenção de grandes empresas. “Eu morava em Jundiapeba e via o trem, em direção a São Paulo, lotado. Precisávamos reverter essa situação, esse cenário. Foi aí que, conversando com os vereadores, a Câmara acabou criando uma CEV”. A ideia, segundo Komura, era fazer com que mais indústrias e grandes empresas se instalassem em Mogi. Isso, consequentemente, aumentaria a arrecadação de impostos em benefício da cidade e melhoraria o índice de geração de empregos. Logo, muitos mogianos já não precisariam trabalhar fora da cidade, resultado até em mais qualidade de vida. Komura e demais vereadores da época reuniram-se com diversos órgãos - como Associação Comercial, CIESP (Centro Regional das Indústrias do Estado de São Paulo), além de universidades - e o trabalho de captação começou. De lá para cá, a área industrial de Mogi ganhou força e se destaca na região.

Outro ponto importante foi o repasse do ICMS a Mogi das Cruzes e demais municípios do Estado. Nem sempre o valor repassado às cidades foi de 25%. Graças a um insight do vereador durante a compra de uma geladeira na década de 90, ele percebeu que o imposto recolhido não ficava na cidade. Na época, Komura era aluno da FVG e um de seus professores era secretário estadual da Fazenda. Graças a conversas com o governo estadual, mostrando a necessidade de alteração na forma de repasse do ICMS, houve mudança no sistema de distribuição do imposto. Parte da taxa arrecadada passou a ser transferida ao município de origem da compra, não mais para a localidade-sede da empresa. Atualmente, a maior fonte de arrecadação de Mogi é o ICMS.

A cidade também se desenvolveu em virtude do ISS (Imposto Sobre Serviços). Durante muito tempo, o recolhimento do município foi baixo. O motivo? Enquanto o ISS mogiano era de 2%, o de Poá era de 0,25%, fazendo com que muitas empresas registrassem endereço na cidade vizinha somente para pagar uma taxa menor. “As sedes de muitas e até de grandes empresas eram registradas em Poá. Foi aí que, na época, começamos a conversar com o governo federal, incluindo deputados, para rever a questão do ISS e beneficiar a todos. Na segunda gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso, a lei foi, finalmente, alterada para acabar com a guerra fiscal entre municípios”.

Atualmente, o percentual mínimo do ISS, no país inteiro, é de 2%. Com a equiparação, muitas empresas fizeram a adequação do registro de suas sedes.  “Tenho orgulho de dizer que ajudei a cidade. Com esse alicerce, que começou lá atrás, Mogi conseguiu melhorar o nível salarial da população, o investimento na educação, na saúde”, apontou.

Quanto ao presente, Komura atenta que ainda há muito trabalho a fazer. Um deles, a necessidade de melhoria da comunicação na zona rural, onde o sinal de internet mal chega. “Hoje, os agricultores precisam emitir uma Nota Fiscal (Eletrônica), mas não conseguem pela falta de internet”. O vereador observa que a luta é grande para levar torres de celulares para essas áreas, assim como melhorar a infraestrutura de energia elétrica.

Ele também aproveita para esclarecer que a função do vereador deve ser estratégica. “As pessoas acham que vereador faz obra. Mas, isso não está nas nossas mãos. O que fazemos é sentar, debater, discutir, fazer um diagnóstico mais profundo da cidade, ver como vou podemos ir atrás de investimentos, por exemplo”.